Em aplicações de polímeros de alto desempenho, a resistência ao desgaste é uma característica vital, muitas vezes negligenciada. Em setores como semicondutores, dispositivos médicos e automotivo, a durabilidade do material afeta diretamente a segurança e a confiabilidade do produto.
É a capacidade de um material de resistir à degradação por fricção ou atrito:
Semicondutores: Partículas causam contaminação de wafers.
Automóveis: Vedadores e mancais falham em ambientes hostis.
Medicina: Partículas podem causar inflamações.
PEEK (polieteretercetona) oferece desempenho superior contra desgaste.
Dois mecanismos principais:
Interações moleculares entre superfícies causam resistência ao movimento.
Superfícies rugosas travam como dentes de serra.
Energia superficial: PEEK tem energia moderada → baixo atrito.
Mobilidade da cadeia: PEEK é rígido → menos fricção.
Cristalinidade: Mais ordenado → menor atrito. PEEK é altamente cristalino.
Resposta térmica: Tg e Tm altos = PEEK estável até 260°C.
Baixo atrito não garante resistência ao desgaste. Também depende de:
Resistência ao escoamento e dureza
Resistência à fadiga
Tenacidade
Capacidade de autorreparo
PEEK combina baixo atrito com alta integridade estrutural.
Grafite, MoS₂, PTFE → formam filme seco de lubrificação.
Talco, CNT, óxidos → aumentam rigidez e estabilidade.
Ex: PTFE + fibra de carbono → lubrificação + suporte estrutural.
Má dispersão → abrasão localizada
Partículas grandes → falhas mecânicas
Incompatibilidade → delaminação
Compósitos de PEEK como ARKPEEK-MOD exigem projeto preciso.
✅ Estável até 260°C
✅ Alta cristalinidade
✅ Compatível com cargas funcionais
✅ Baixa absorção de umidade
✅ Resistência mecânica e química superior